O Agile Coach está presente nas organizações orientando os times e equipes a melhorar as entregas de projetos, reduzindo desperdícios de tempo, escopo e orçamento, e também atendendo cada vez melhor as necessidades do cliente, bem como as demandas para alcançar os objetivos estabelecidos para a empresa.
Para um Agile Coach, é fundamental entender a responsabilidade de conduzir as equipes a produzirem os melhores resultados nos projetos atuais da empresa, a fim de alcançar os objetivos estabelecidos e, futuramente, estabelecer a transformação na organização como um todo.
O Agile Coach gerencia os desafios à medida que eles surgem, portanto, há certas formas de atuar auxiliando as organizações, como escrever histórias de usuários; otimizar as sessões de preparação de backlog; criar e otimizar equipes auto-organizáveis; aperfeiçoar a definição de done; criar retrospectivas produtivas; adotar técnicas eficazes para atacar os impedimentos.
Quando se trata de agilidade, os métodos ágeis não criaram esse movimento. Ele se inicia na década de 1970 e 1980, até que na década de 90, culmina no amadurecimento da manufatura lean, pensamento lean, a gestão lean etc, e com o livro chamado ‘Pensamento lean’, do autor James Womack, todo o movimento ganha força e se populariza pelo mundo. Em seguida, os autores dos métodos ágeis criam seus métodos, no decorrer dos anos 90, e depois se encontram em 2001 para assinarem o Manifesto Ágil, especificamente focado na indústria de software.
Mesmo que a agilidade esteja alinhada com o mundo dos softwares e faça uso de uma linguagem, por vezes, mais técnica e que está relacionada à área de TI, não é necessário que o Agilista tenha formação em tecnologia da informação, que atue nesse contexto, ou ainda que tenha experiência prévia com métodos ágeis.
O entendimento em administração, gestão e a experiência prática são muito importantes. Além disso, o conhecimento nessas várias facetas da administração, colocando também o pensamento lean em prática, são essenciais para o Agilista. Scrum e Kanban são lean puro e aplicado. Então é importantíssimo que o Agilista compreenda, aplique e se desenvolva também no lean.
Outro requisito significativo para quem quer trabalhar com agilidade é a atitude, pois a vontade de agir, transformar e querer ser protagonista e agente de mudança, faz com que o Agilista se destaque no processo de transformação que as empresas buscam. Ademais, quando se considera aspectos como a idade, por exemplo, os candidatos com mais tempo de vida, devem exaltar a sua maturidade como ponto positivo.
Além desses aspectos, o Agilista que elabora e desenvolve o lado espiritual, se torna um profissional mais completo, visto que a espiritualidade faz parte de um processo de autoconhecimento e, se conhecendo, o Agilista tem a capacidade de promover processos de mudança e transformações internos, gerando experiência e sabedoria para futuras e maiores transformações que precisará implementar durante a sua carreira. Ou seja, o processo de transformação deve ser de dentro para fora, começando com a mudança interna do profissional que se tornará um Agilista.
O Agilista que impõe respeito e confiança é aquele que gera líderes e não aquele que está preocupado com os números que possui nas redes sociais e que busca somente seguidores. O Agilista referência é aquele que tem caráter e é centrado nos processos de transformação que vai promover. O profissional de agilidade deve se portar como um líder, ou seja, inspirando e gerando novos líderes, dando o exemplo acima de tudo.
A proposta da agilidade é adaptabilidade e flexibilidade de processos, tanto de processo de construção de produtos e serviços, quanto de processos de trabalho dentro da empresa, visando o crescimento das organizações nas quais a agilidade é implementada.
Atualmente, assim como em diversas carreiras, na agilidade é extremamente relevante a capacidade que um profissional tem de se adaptar e se reinventar de acordo com o cenário em que vive, atua e trabalha, bem como em possíveis mudanças que possam vir a ocorrer nesses contextos, como crises financeiras pandêmicas ou, ainda, mudanças drásticas de governança em diversos âmbitos nacionais.
